Saudades de vovô-garoto
Ontem, no Manuel&Joaquim, matei, sem querer, saudades de quem nâo via há muito tempo. O vovô-garoto, boa-praça a vida toda e mais seis meses, Jorge Nunes. Que felicidade. O jornalista, hoje comentarista de primeira da equipe de esportes da Rádio Tupi do Rio de Janeiro. Não pensem que deixei passar o fato dele estar entrevistando Carlinhos de Jesus, não. Apenas deixei para falar sobre o vovô-garoto num outro post. Ele merece. A gente costuma dizer que em redação todo mundo é coleguinha. Sinônimo para um monte de coisa ruim. De rasteira e tombo do décimo primeiro andar. Todo mundo quer derrubar todo mundo. Não é o caso de Jorginho. Lembro até hoje, quando num plantão de domingo. Nada acontecendo e eu estagiária, com menos de um mês de casa fui alçada ás feras, literalmente. Caso Edmundo. O cara ia dar uma coletiva no Flamengo (meu clube do coração) depois da história de uma colisão na Lagoa, que resultou na morte de uma jovem. Toda imprensa cascuda e acostumada com a loucura da editoria de esporte estaria lá. Jorginho, com um sorriso de fora a fora, virou pra mim - que até então cobria polícia - e disse: "Garota: vai lá e faz". Eu fiz. Fiz e aprendi que em jornalismo podia fazer de tudo e qualquer coisa. Bastava usar a criatividade e a sensibilidade. Obrigada, velho amigo de guerra.
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