Jornalista é sequestrada e morta por PM
Esse é o tipo de notícia que a gente não gosta de dar. A polícia de São Paulo encontrou hoje o corpo de uma jornalista que foi sequestrada no dia 11 de novembro na zona sul dda cidade. Um policial militar indicou o local onde o corpo estava e confessou ter sequestrado e matado a jovem. Luciana Barreto Montanhana, 29 anos, foi sequestrada quando se seguia para a academia. Seu carro foi localizado no estacionamento do Shopping Eldorado. O caso foi investigado pela Divisão Antissequestro (DAS) da Polícia Civil, que fez monitoramento telefônico das negociações, com autorização judicial.
Na noite do dia 21, os policiais identificaram um telefone público de onde partia as ligações dos sequestradores, na zona norte de São Paulo. Em diligências, os policiais localizaram um homem no orelhão, negociando o valor do pagamento do resgate.
O negociador era o cabo Rodrigo Domingues Medina, do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), grupo de elite da Polícia Militar de São Paulo. Na abordagem, o PM reagiu e trocou tiros com os policiais civis. Ferido, ele foi levado para o Hospital Municipal Vereador José Storopolli. No dia seguinte, Medina foi transferido para o Hospital Militar. A Corregedoria da PM foi acionada já que o PM confessou ter sequestrado a jovem. Dentro do carro de Medina, foram encontrados objetos pessoais da jornalista e uma caderneta com telefones de seus pais. Ontem o policial teve alta e foi transferido para o presídio militar Romão Gomes. Hoje a Polícia Civil recebeu informações da localização exata do corpo da jornalista. Ela foi encontrada em uma região de mata, da Rodovia Anchieta, quilômetro 44, sentido litoral, algemada, com as mãos para trás, e com sinais de estrangulamento.
A moderna Tecnologia da Informação está ao alcance de todos. A grande rede nos conecta. O mundo globalizado existia muito antes da queda do Muro de Berlim. Sábias palavras do "Velho Guerreiro": "Quem não se comunica, se trumbica". Espalhaffatto é isso. É a tecnologia possibilitando ao internauta parar para repensar os fatos, não como a notícia se apresenta, mas nas entrelinhas dela. Aqui está o seu espaço para refletir sobre o que vemos e o que nos contam. A versão final é você quem dá.
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