A violência é democrática
Trabalhei cerca de 15 anos da minha vida em redação de jornal popular. Acostumada a cobrir e editar as mazelas da sociedade nunca me liguei no grau de violência. Até porque tendo que fechar página minha preocupação era com o que noticiar e não o que eu estava noticiando. É um problema comum. A gente quase perde a noção. Vira tudo matéria, num bolo só. E isso não ´´e perda de sensibilidade, não. Só rotina. Fica-se meio anestesiado, mesmo. A ficha real só passou a cair na mnha cabeça depois de junho de 2008. Cuidando de outros assuntos, sem me ligar no que passava na TV, dava nas rádios ou era publicado nas revistas e jornais, me desliguei totalmente dessa coisa impactante da chacina, dos crimes hediondos, etc. Isso mudou um pouco depois que, em maio desse ano, passei para o seleto grupo dos blogueiros, antenada nas redes sociais.
A experiência de redação, aliado ao fato de estar fora das redações, cuidando da minha vidinha, me fez observar as notícias com outros olhos. Agora sou obrigada a reconhecer que a violência urbana não é presente ou dâdiva concedida pela bandiagem do Rio de Janeiro. Infelizmente ela está presente em todo o canto. Talvez até causando maior impacto justamente nas localidades onde antes seria motivo de comoção. Sempre se disse que o Espirito Santo era terra de pistoleiro - herança da époac em que os jagunços de fazendas dominavam.
Fato ocorrido em Cariacica, município da Região Metropolitana de Vitória, me mostra que a violência é democrática, atinge todas as classes, sem distinção. (Não sei o motivo, mas sempre que ia a Cariacica, na minha adolescência, achava o lugar parecido com os municípios da Baixada Fluminense). Por volta das 8 horas da manhã, início do expediente, uma loja de material de construção foi assaltanda no bairro Jardim Cariacida. Rendeu os funcionários, que ficaram como reféns e fugiu de biclcleta.
A moderna Tecnologia da Informação está ao alcance de todos. A grande rede nos conecta. O mundo globalizado existia muito antes da queda do Muro de Berlim. Sábias palavras do "Velho Guerreiro": "Quem não se comunica, se trumbica". Espalhaffatto é isso. É a tecnologia possibilitando ao internauta parar para repensar os fatos, não como a notícia se apresenta, mas nas entrelinhas dela. Aqui está o seu espaço para refletir sobre o que vemos e o que nos contam. A versão final é você quem dá.
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