Mundo cão não é privilégio do Rio
Essa minha vida de internauta full time tem me mostrado que, ao contrário do que nós jornalistas imaginamos quando estamos nas redações, o mundo cão que quase sempre temos que noticiar é sempre mais próximo do que imaginamos. Em outras palavras: sempre acretiamos que as truculências sociais só acontecem ao alcance do nosso nariz. Engano. Ontem e hoje pude me ecrtificar disso. Algumas notícas num site capixaba Guia Serrano (muito bem elaborado, por sinal) e outras tantas pesquisadas em sites e jornais on line de diversos municípios do pais acenderam o alerta.
Uma das notícias dava conta do assassinato de um cantor gospel capixaba, numa turnê em Goiás, morreu em consequência de espancamento. Se fosse nos meus bons tempos de editoria mundo cão esse fato por sí só já seria motivo para festa. Em Vila Velha, município da Grande Vitória, (corrijam-me se eu estiver errada) uma dona-de-casa levou um tiro na cabeça ao se negar a entregar uma bolsa contendo R$ 40. Parada para olhar a janela e ver as nuvens carregadas que cobrem o mar. As nuvens também cobrem as cabeças dos nossos governantes que deixam a violência se transformar nessa coisa banal, onde se mata por menos de R$ 50. Esse é o preço de uma vida.
A moderna Tecnologia da Informação está ao alcance de todos. A grande rede nos conecta. O mundo globalizado existia muito antes da queda do Muro de Berlim. Sábias palavras do "Velho Guerreiro": "Quem não se comunica, se trumbica". Espalhaffatto é isso. É a tecnologia possibilitando ao internauta parar para repensar os fatos, não como a notícia se apresenta, mas nas entrelinhas dela. Aqui está o seu espaço para refletir sobre o que vemos e o que nos contam. A versão final é você quem dá.
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