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sábado, 25 de junho de 2011

Ainda o baú cor-de-rosa

Lembraças de Dindinha!!!!

Todo dia, na hora do lanche, lembro dela: não pode faltar queijo na mesa.  A mesa, aliás, tem que ser farta - henrança da criação de origem portuguesa. Quando criança, mal ela entrava na minha casa e me pendurava nela para pentear os cabelos pretos, curtos e muito lisos. Pela foto (me foi enviada por Jorge Rosa, meu primo) percebe-se que ela chamava a atenção. Na foto ela está sentada, ao lado de Tio Antônio Rosa, irmão de Dona Bere (mamy).
Legal mesmo era quando eu e minha irmã, Teresa Cristina  "dividiamos a cabeça dela ao meio, literalmente". "Metade ficava para a Sandra a outra metade para a Teresa Cristina". Detalhe. Essa algazarra toda feita com a madrinha da minha irma, Teresa.  A minha, Cláudia Passos Santos, morava em Vitória e eu só a via nas férias de fim de ano. (esse é um capítulo à parte, que contarei a seguir). Então a algazarra era feita com Dindinha, que estava logo ali. 
Ah. O meu primeiro conjunto de calcinha e sutiã, quando as formas apareceram, por volta dos 12 anos, ganhei dela - Tia Nadir (para os outros, para mim era Dindinha,mesmo!!!!).  Lindo, de renda branca com sianinhas vermelhar e azuis.
Lembro-me de Dindinha, sempre na cozinha. Comida boa!!!!!!!!  Os pastéis de carne, tradicionalissimos, fresquinhos, fresquinhos. Reza a lenda que minha prima, Ana Bárbara, uma das netas dela, herdou a boa mão. Ainda não experimentei, mas acredito  na hereditariedade. Tremoços me lembram Dindinha. Meu primo, Jorge Luiz, caia  de boca.
Uma das últimas lembraçanças de Dindinha são da época em que prestava vestibular para Direito na Universidade Estácio de Sá, em julho de 1988. Fui na casa dela, no Estácio, para dar um beijinho nela, como fazia quase sempre desde haviamos nos mudado para a Rua Barão de Itapagipe, na Tijuca. 
Ela me deu um beijo, disse que eu ir tranquila para a prova  que "eu iria me sair muito bem". Passei em oitavo lugar. No dia 27 de setembro daquele mesmo ano ela faleceu. 
A data para nós, da família, é emblemática. Dia 27 de Setembro era a data do aniversário da minha madrinha de batismo, Cláudia Passos Santos, e, desde, que as minhas sobrinhas gêmeas nasceram, em 1989, sempre foi um dia muito comemorado.

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